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terça-feira, 8 de maio de 2012
Óleo de coco emagrece mesmo?
Todos estão de olho nele, a bola da vez em termos de perda de peso. Mas sua eficácia divide opiniões. Fique por dentro e avalie se vale a pena investir no alimento
Se tem um óleo que pode ser considerado o queridinho do momento, é o de coco extravirgem. Extraído do fruto maduro, ele virou febre principalmente entre aqueles que desejam se livrar de vez das dobras que teimam em se espalhar por diversas partes do corpo.
Para pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a UFRJ, todo esse auê é compreensível. Eles prescreveram uma dieta de manutenção de peso a 30 homens com um grau de obesidade leve. Enquanto metade consumiu 1 colher de sopa cheia de óleo de coco todo santo dia, a outra teve de engolir óleo de soja, na mesma porção.
Em 45 dias, o resultado agradou: apesar de o óleo proveniente da fruta ser cheio de gordura saturada e calorias, ele ajudou a reduzir o índice de massa corporal, o volume de gordura e a circunferência na cintura de quem o incorporou à dieta. Além disso, contribuiu para o aumento de massa magra, ou seja, músculo puro. "Há o caso de um paciente que perdeu cerca de 7 quilos", revela a nutricionista Christine Erika Vogel, uma das responsáveis pela investigação.
De acordo com a especialista, o óleo auxiliaria no emagrecimento porque carrega um tipo de gordura conhecido como triglicerídeo de cadeia média, com destaque para o ácido láurico. E esse tal de ácido láurico gera energia na célula de forma acelerada. "As outras versões precisam de uma enzima para realizar esse processo, acumulando-se mais facilmente na forma de gordura corporal", explica. Na prática, o óleo de coco turbinaria o gasto energético, favorecendo, assim, a degola dos pneus.
As qualidades desse derivado do coco não se resumem à sua capacidade de botar lenha no metabolismo. "Assim como outros óleos e gorduras, o produto derivado da fruta retarda o tempo de esvaziamento gástrico, proporcionando maior sensação de saciedade", diz a nutricionista Andréia Naves, que é diretora da VP Consultoria Nutricional, em São Paulo.
Dessa forma, a quantidade de comida que vai ao prato ao longo do dia tende a ser menor - seria o fim dos ataques desenfreados de gula sem tanto sacrifício. "Aliado a uma alimentação equilibrada e à prática regular de atividade física, esse efeito auxiliaria no emagrecimento", avalia Andréia.
Para Ana Carolina Gagliardi, nutricionista do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas de São Paulo, o Incor, não há dúvidas sobre o poder das gorduras em deixar a barriga empanturrada. "Ainda assim, o papel do óleo de coco no processo de perda de peso é muito controverso", pondera. "É que as pessoas que o consumiram durante os estudos também seguiram uma dieta com restrição de calorias. Por si só, isso já torna o emagrecimento presumível."
"Realmente, não adianta ingerir o óleo de coco e exagerar nos salgados, nas frituras e nos doces. Não há milagres. Para emagrecer, é preciso mudar o estilo de vida", concorda Christine, pesquisadora da UFRJ. Só para constar, cada grama de óleo de coco reúne 9 calorias. Portanto, incorporá-lo à dieta sem providenciar mudanças no restante do cardápio não fará com que o ponteiro da balança tombe.
"A recomendação é que 25 a 30% de nossa alimentação seja composta de gorduras, sendo que no máximo 7% devem vir das saturadas, como as presentes no óleo de coco. Então, quem usar o ingrediente precisa investir em alterações na rotina, como preferir carne magra e tomar leite desnatado", avisa a nutricionista Ana Carolina.
Extravirgem ou refinado?
Se bater a dúvida, opte pelo primeiro sem pestanejar. "A versão extravirgem é obtida da carne do coco maduro, que pode ser fresco ou seco", conta Bruna Murta, nutricionista da rede Mundo Verde, em São Paulo. "Nesse processo, não são empregados solventes químicos nem altas temperaturas. "Por outro lado, o produto refinado, ou virgem, apresenta perda de uma parte dos antioxidantes. "Por isso, seus benefícios são comprometidos", conclui Bruna.
Polêmica à vista
Além do aspecto da saciedade, os outros benefícios relacionados ao óleo de coco não são vistos com tanta empolgação por uma boa parte de especialistas, já que o fato de ser formado por gorduras saturadas do tipo triglicerídeo de cadeia média não é considerado exatamente uma grande vantagem.
"De fato, eles são processados com maior rapidez. Mas gerar energia não é o mesmo que dissipá-la como calor", informa Rosana Radominski, endocrinologista e presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. "Ela pode ser usada para ajudar a acumular gordura no corpo, caso a ingestão calórica seja maior do que o gasto."
O também endocrinologista Alfredo Halpern, do Hospital das Clínicas de São Paulo e autor do livro A Nova Dieta dos Pontos para Crianças e Adolescentes, recém-lançado por SAÚDE, vai na mesma toada: "Talvez a gordura saturada de cadeia média possa fazer menos mal do que a de cadeia longa. Daí a dizer que emagrece é absurdo. Ela engorda tanto quanto as outras".
É bom frisar que rechear a mesa com alimentos gordurosos merece atenção redobrada não só porque dispara o risco de obesidade, epidemia que está por trás de uma série de doenças - de males cardiovasculares a câncer. A digestão vagarosa, por exemplo, pode ser um problema para certas pessoas. "Uma dieta rica em gordura é capaz de piorar os sintomas de quem já sofre com um processo digestivo mais lento ou tem histórico de refluxo", conta o gastroenterologista Ricardo Barbuti, que integra a Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Outro grupo que deve pensar duas vezes antes de regar sem pudor os pratos com óleo de coco é o de pacientes diagnosticados com esteatose hepática, quando o fígado entra num processo de engorda. "Devido à sua composição, o alimento pode aumentar a dimensão do problema", esclarece a nutricionista Andréia Naves.
Camuflado no prato
Não tem jeito: nem todo mundo é fã do sabor pronunciado da fruta. Se for desse time, anote a dica: "Antes de refogar os alimentos, deixe o óleo por mais tempo em fogo brando para que o aroma se dissipe", aconselha a nutricionista Christine Erika Vogel, da UFRJ. Caso queira temperar saladas, o óleo pode ser misturado ao azeite. Já em pratos com peixes e frutos do mar, seu sabor entra como um excelente complemento.
E o coração?
Além de notar a redução de peso dos voluntários, os cientistas da UFRJ encontraram evidências de que o óleo de coco extravirgem ajudou a elevar as taxas do HDL, o bom colesterol, e freou o desenvolvimento do LDL, um algoz do peito. "Alguns estudos já demonstraram que os triglicerídeos de cadeia média reduzem a produção de uma lipoproteína chamada VLDL, associada ao aumento do LDL", lembra a pesquisadora Christine.
Mas está aí outro tema que incita um acalorado debate. É que a gordura saturada, independentemente de ser de cadeia média ou longa, é reconhecida por aumentar os dois tipos de colesterol, especialmente aquele que ameaça a saúde. "Logo, o óleo de coco não é indicado nem para prevenir nem para tratar doenças cardiovasculares. Pior do que esse tipo de gordura, só a trans, já que estimula a produção de LDL e reduz o HDL", adverte Ana Carolina, do Incor.
Justamente por suscitar dados contraditórios, não é de surpreender que os especialistas concordem em um ponto: é preciso colocar o óleo de coco no centro de outros estudos antes de considerá-lo a última palavra no que diz respeito ao emagrecimento. "Outras variáveis devem ser investigadas e mais pesquisas são necessárias para corroborar a tese de que ele é mesmo um aliado da boa forma", diz Mariana Del Bosco, nutricionista da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica.
Agora, quem quiser testar seus efeitos pró-emagrecimento antes que os pesquisadores batam o martelo deve se restringir a 2 colheres de sopa diárias. "Comece consumindo uma quantidade pequena para evitar desconfortos gastrointestinais como náuseas, cólicas e diarreia", indica Bruna Murta, nutricionista da rede Mundo Verde, na capital paulista.
As doses caem bem antes das principais refeições - para estimular logo a saciedade - ou adicionadas a saladas, pratos quentes, molhos, massas, sucos e shakes. Caso opte pelas cápsulas, saiba que são necessárias 12 delas para conquistar os possíveis efeitos de 1 colher de sopa do óleo de coco. Você decide.
Superbadalados
Os óleos que têm se tornado cada vez mais célebres por suas diversas propriedades nutricionais
Óleo de coco extravirgemÉ rico em triglicerídeos de cadeia média, gorduras saturadas de rápida digestão. Por isso, ele teria o poder de gerar energia e favorecer o emagrecimento.
Óleo de canolaGuarda boas doses de gordura monoinsaturada e também de ômega-3. Mas alguns questionam seu uso por causa da origem transgênica. Pode ser radicalismo…
Óleo de linhaçaÉ famoso por ter muito ômega-3 e atuar como antioxidante e anti-inflamatório. Está associado a menor risco de diabete tipo 2, complicações cardiovasculares, doenças neurológicas, câncer...
Óleo de cártamoFonte de ácido linoleico, contribuiria para a quebra das células gordurosas. É considerado mais eficiente quando combinado a exercícios aeróbicos e dieta equilibrada.
Azeite de oliva extravirgemReúne gordura monoinsaturada, conhecida por reduzir o colesterol ruim e aumentar o bom, além de barrar processos inflamatórios e evitar doenças crônicas e degenerativas.
A melancia desintoxica o organismo?
Conheça os benefícios dessa poderosa fruta
Sim, especialmente quando triturada com as sementes - ricas em fibras, elas limpam o estômago e o intestino. Essa parte da fruta ainda carrega substâncias que aumentam o poder diurético da melancia, facilitando a saída das toxinas na urina. Na forma de suco ou em pedaço, com ou sem semente, a melancia também deixa o organismo mais resistente a doenças e ao envelhecimento precoce. "O mérito é do licopeno e de outros antioxidantes presentes em grande quantidade na fruta", afirma daísa Pinhal, nutricionista da rede oba hortifruti. Ainda não acabou! Composta de 90% de água, a melancia hidrata e refresca.
Sugestão: experimente batê-la com limão e gelo.
Proteína em barra
Sucesso entre as malhadoras, as barrinhas de proteína ajudam a aumentar o volume dos músculos. Seu objetivo é emagrecer? Adote-as como opção de lanche da tarde. A fome e a vontade de comer doce desaparecem rapidinho!
Elas têm o formato e a praticidade das barrinhas de cereais - podem ser carregadas na bolsa ou na mochila como opção de lanchinho saudável entre as refeições. Mas as barrinhas de proteína oferecem vantagens extras para quem está controlando o consumo de carboidrato para emagrecer ou, ainda, malha e quer um corpo firme e definido. O segredo está nos itens presentes na composição. "Feitas com doses importantes de proteína completa e de fácil absorção, esse tipo de barrinha prolonga a sensação de saciedade e acelera o metabolismo", explica Marcella Amar, nutricionista da Clínica Heloísa Rocha, no Rio de Janeiro. São também boas opções para o lanche pós-treino, pois combinam doses moderadas de carboidrato à proteína - parceria imprescindível para a recuperação e aumento dos músculos. Fibras, vitaminas e minerais antioxidantes são outros itens comuns e que favorecem a perda de peso. A melhor parte vem agora: cobertas de chocolate, iogurte ou amendoim, elas passam por um doce, o que não é nada mau para quem está de dieta. Ok, tem gente que percebe bem o gosto da proteína, o que, às vezes, pode comprometer o sabor da barrinha. Mas existe uma boa variedade, tanto importada como nacional, à venda em farmácias e lojas de suplementos nutricionais (confira as nossas sugestões). Com certeza, uma delas vai agradar seu paladar. De qualquer maneira, investigue o rótulo. Fuja das opções que pegam pesado no açúcar e, portanto, estouram nas calorias. "As barrinhas com esse perfil são indicadas para os atletas que precisam repor energia e não têm tempo para fazer refeições pesadas", diz Cynthia Antonaccio, nutricionista da Equilibrium Consultoria em Saúde e Nutrição, em São Paulo. Você treina cerca de uma hora? Então, a barrinha deve ter entre 150 e 250 calorias. Mas caso escolha uma que ultrapassa esse valor energético, divida- a ao meio, coma uma parte e deixe a outra para o próximo lanche.
Proteína e um pouco mais
Todos os nutrientes que compõem uma barrinha de boa qualidade
Proteína completa
Queridinha dos atletas, a proteína isolada do soro do leite (o famoso whey protein) é usada na maioria das barrinhas. Geralmente, vem combinada a outras formas desse nutriente, como albumina (proteína do ovo) e proteína de soja. Fique de olho: dependendo do tamanho, a barrinha oferece até 30 gramas de proteína. Mais do que isso é bobagem, pois o organismo não consegue usar tão bem e o que sobra pode ir parar na cintura
Carboidrato do bem
Não existe barrinha com carboidrato zero. Isso não é ruim, desde que a porção seja moderada - até 15 gramas em uma unidade pequena (30 gramas). Ele vai ser usado para rep or energia e facilitar a absorção dos aminoácidos necessários para a recuperação dos músculos. De qualquer maneira, prefira as barrinhas com carboidratos vindos de cereais integrais e frutas secas. Fique de olho: o açúcar é o primeiro na lista de ingredientes? Sinal de que ele é a principal fonte de carboidratos. Escolha outra barrinha ou consuma essa opção com menos frequência.
Gordura amiga
A dose de gordura também deve ser moderada e, ainda assim, a maior parte de mono e poli-insaturadas - presentes nas nozes e manteiga de amendoim. Fique de olho: dispense as barrinhas com gorduras trans.
Fibras
Elas preenchem o estômago e ajudam a controlar os níveis de açúcar no sangue, além de estimular o bom funcionamento do intestino. Fique de olho: é bom que a barrinha ofereça pelo menos 1 grama de fibras.
Vitaminas e minerais
A lista de substâncias antioxidantes é extensa. Mas cuidado com o sódio, que, em excesso, faz você inchar. Fique de olho: se tiver sódio demais, recuse. Do contrário, você pode passar do limite diário de 2400 miligramas.
O que é melhor: maionese ou manteiga?
"Maionese, mas a versão industrializada", afirma Cynthia Antonaccio, nutricionista de São Paulo. Segundo ela, a maionese é produzida com óleo vegetal, fonte de gordura poli-insaturada. "Ela reduz o colesterol ruim e, por isso, é boa para o coração." A maionese tem outra vantagem: contém menos da metade das calorias (34 em 1 colher de sopa/10 gramas) em comparação à manteiga (74 na mesma medida). "Feita com mais de 80% de gordura saturada, a manteiga (mesmo a light) pode ser prejudicial à saúde quando consumida com frequência", orienta a nutricionista.
Chá-mate
Assim como o chá verde, a erva-mate está na lista das substâncias naturais aliadas da perda de peso. Mas você precisa acertar na dose. Saiba também como fazer e consumir o chá. Esses e outros segredos garantem o resultado na balança!
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O chá-mate emagrece!
Famosa no preparo do chimarrão e do tereré, a erva-mate agora também virou destaque no mundo das dietas. Estudos científicos recentes mostram que a folha (Ilex paraguariensis) que dá origem ao chá tem ações diurética e adstringente, ajudando a eliminar toxinas - substâncias que, acumuladas em excesso no organismo, não só prejudicam a perda de peso como engordam. Outras vantagens da erva-mate para enxugar as gordurinhas: reduzir o apetite e acelerar o metabolismo. Percebeu quanto essa erva pode fazer a favor da cintura? Uma das primeiras pesquisas relacionando o chá-mate ao emagrecimento aconteceu na Universidade de Lausanne, na Suíça. "Pessoas acima do peso que beberam o chá com frequência perderam gordura corporal com mais facilidade", diz Vanessa Franzen Leite, nutricionista da Clínica de Emagrecimento, Saúde e Beleza, em Porto Alegre. Na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, o teste foi feito em ratinhos. O resultado foi o mesmo: o chá reduziu a gordura abdominal dos roedores. No ano passado, outro estudo com os bichinhos, desta vez realizado na Universidade do Vale do Itajaí (Univali), em Santa Catarina, confirmou: o chá-mate emagrece! De onde vem esse poder? Especialmente da cafeína, presente em grande quantidade na erva-mate. "É uma substância estimulante e com ação lipolítica - ou seja, facilita a queima da gordura em excesso no organismo", explica a nutricionista. O chá também dá uma leve sensação de saciedade e atrasa o esvaziamento gástrico, adiando a fome. "Há ainda indícios de que a bebida aumenta o volume de massa magra (músculo)", diz Vanessa. Rica em componentes antioxidantes e anti-inflamatórios, a erva traz mais benefícios: protege o coração, afasta o risco de tumores e adia as ruguinhas precoces. Pronta para virar fã do mate? Antes saiba que, sozinho, ele não dá conta do recado de todos os quilinhos extras. Você deve associá-lo a uma dieta pouco calórica. Melhor ainda: siga o cardápio a seguir. Ele combina o chá com alimentos que também favorecem a perda de peso.
Tudo sobre a erva
Aqui, detalhes e segredos para transformar o chá-mate no seu aliado
Quantas xícaras devo beber?
Para perder peso, a recomendação é tomar no mínimo 1 litro do chá por dia - o equivalente a cinco xícaras ou quatro copos grandes - e no máximo 1,5 litro. Mas sempre longe da comida. "A cafeína atrapalha a absorção de vitaminas e minerais, especialmente ferro e cálcio, quando consumido junto com as refeições principais", avisa Vanessa Franzen Leite. Por isso, beba o chá até 20 minutos antes ou depois do almoço ou jantar. Nesse momento, a bebida também estimula os movimentos do intestino, favorecendo a digestão e o emagrecimento.
Posso beber o chá com açúcar?
Se quiser perder peso, beba o chá sem açúcar ou com adoçante. Para amenizar o sabor amargo, uma boa estratégia é bater a infusão com uma fruta adocicada, como abacaxi, maçã e melão. No cardápio a seguir há várias sugestões diferentes de preparar o chá, quente ou gelado.
O chá em latinha ou sachê funciona?
As duas versões carregam os princípios ativos da erva. Mas o efeito costuma ser mais suave. Isso porque o chá industrializado tem conservantes e o sachê pode misturar diferentes partes da planta. Por isso, dê preferência à erva a granel. É mais fácil de identificar se o chá tem apenas folhas da Ilex paraguariensis, parte da planta que concentra os componentes que ajudam você a perder peso.
Há contraindicações?
O chá-mate não é recomendado para pessoas hipertensas. Não é o seu caso? Então, apenas evite a bebida à noite, pois tem efeito estimulante e pode atrapalhar a qualidade do sono ou, pior, provocar insônia. Se você já dorme mal, beba a última xícara no máximo às 5 da tarde.
O chá pode ser armazenado?
Depois de pronto, ele deve ser consumido em 24 horas, quando ainda mantém as propriedades terapêuticas preservadas. Isto é, se, durante esse período, a bebida tiver ficado na geladeira ou numa temperatura abaixo de 4 ºC.
Modo certo de fazer
É muito fácil preparar o chá de erva-mate. Mas pequenos segredos deixam a bebida mais gostosa. Saiba também como garantir o efeito antigordurinha
Leve 1 litro de água filtrada ao fogo. Assim que as primeiras bolhinhas aparecerem (ou chegar a 70 ºC), acrescente 2 colheres de sopa cheias de erva-mate verde (versão usada no chimarrão e no tereré e encontrada em casas de produtos regionais) ou torrada (à venda a granel ou em sachê nos supermercados). Desligue o fogo, tampe a panela, deixa descansar por dez minutos e coe. Beba morno ou frio com adoçante e gotas de limão ou canela. Também fica gostoso bater o chá gelado com uma fruta docinha (veja sugestões no cardápio). Se quiser, prepare uma quantidade maior do chá, leve para o trabalho em uma garrafa térmica ou guarde na geladeira até no máximo por 24 horas. Depois disso, a bebida perde as propriedades terapêuticas e deixa de fazer efeito.
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